É, agora começo a acreditar na robótica, talvez em E.T's e anti sociais.
Entre muitas outras denominações, essas refletem o que os seres humanos se tornaram ou que estamos nos tornando.
Podemos dizer que somos seres: programados, sem identidade e individualistas. Tudo isso depois de "avanços" que a sociedade pregou após as grandes guerras e grandes descobertas.
Fico intrigada com o fato de não saber denominar a globalização, claro, que nada nessa vida é totalmente certo ou errado, bom ou ruim, mas sempre há uma denominação, mesmo que vaga, sobre algum assunto. E de fato, a globalização,pra mim, não tem.
Ela não é denominada por mim por vários motivos, mas principalmente pelo fato de eu achar que todas as mudanças ocorridas desde que ela surgiu foram de certa forma viciantes para a humanidade, e os vícios, pelo que aprendi, nunca foram coisas boas, afinal, como algo que não te da a liberdade e te sufoca pode fazer bem ? como eu posso deixar que isso me controle?
Aí entro para mais uma grande dúvida: isso seria um problema da globalização e de seu excesso ou dos seres humanos que não sabem e não conseguiram lidar com isso?
Acredito eu que dos dois, a sociedade não soube lidar com esse emaranhado de imformações e hoje o que falta e falha na vida das pessoas é que elas desaprenderam a conviver , a ter relações interpessoais.
Não estou falando apenas de sermos seres civilizados, porque isso pra mim, qualquer um pode ser ou fingir ser. Estou falando de saber se posicionar não apenas em relação a si mesmo, não apenas pelo próprio bem, ou bens
e sim por um grupo que precisa de você e você deles.
Hoje, em uma aula percebi que esse é um grande problema dos novos robôs, nós estamos perdendo o contato pessoal, os dias na praça, as conversas de avós, os almoços tranquilos com nossos pas, os ensinamentos de um dia a tarde com amigos interessados em discutir filosofia, a vida , entre outras coisas. Perdemos a vontade de sermmos amgos, de confiar, de desfrutar da beleza de um" namorico" porque não se pode mais se apaixonar por ninguém. Somos podados o tempo todo para não sermos o que somos ou o que éramos, para sermos apenas aqulo que interessa ás grandes massas de pessoas individualstas que passam o da inteiro pessquisando a vida alheia.
Veja bem, não estou acusando ninguém, estou apenas expressando uma opinião que é a de muitos e que com certeza aflinge a todos.
Minha pergunta todas as manhãs é : pelo que eu posso agradecer hoje?
Isso me faz crescer e dar valor ás pequenas coisas, e isso vai de ma flor no meu jardim aos meus pais, ou a cama que tenho para dormir. Essa é a minha maneira de me econtrar, é a minha meditação.
Vamos refletir, será que vale mesmo a pena, se sacrificar, para ser apenas mais uma programação e regredir nesse "avanço " ?
Oi Larissa,
ResponderExcluirA sua reflexãoé muito interesante, e vai de encontro a uma tentativa pessoal de promover um pouco de felicidade a mim mesma. A minha pergunta é: O que te faz feliz? Em Ingês a pergunta seria: What's your drive? What are you passionate about?
Eu me fiz essas perguntas no começo do ano e estou tentando me lembra delas todos os dias. Será esta a maneira de voltar a sermos individualizados?