terça-feira, 12 de outubro de 2010

O medo

O medo nos segue aonde permitimos que ele vá. Normalmente, todos os dias.Nos seres humanos, é como se ele fosse o pior defeito e ao mesmo tempo sua maior qualidade.Afinal, sem medo ficaríamos sem pudor e com medo demais, esqueceríamos dele.
Ou seja, não se vive sem medo, porém ele deve ser usado na medida certa.
É como uma receita de bolo, onde a primeita etapa é saber os igreditentes, se estão ali presentes ou não. Depois classificá-los como necessários ou complementares.Caso esteja na medida certa, não há nada para se modificar, caso contrário, preparese para acrescentar ou subtrair.
O problema, é quando o medo é demais ou de menos, tendo em vista que não temos controle do nosso corpo. Mas existem formas de equilibrar todos os igredientes e fazer um bolo diferente e talvez até melhor do que a receita anteriro caso ele estivesse previamnete alterado.
Aquele que tem medo demasiado de tudo se limita a fazer qualquer coisa, e assim acaba por não deixar que algumas oportunidades sejam alcançadas, é como se a pessoa ficasse sem objetivos a serem alcançados a não ser o de conviver com a solidão.
Já as pessoas completamente vazias de medo, se sentem no direito de fazer o que quiserem e acabam por não obedecer certos espaços de respeito entre pessoas e momentos, estas pessoas, assim como as com medo demasiado não tem o controle de nada, e perdendo-se as rédeas da vida não se tem caminho a seguir, é como se as regras fossem inexistentes e indiferentes quando elas deveriam ser.
Ter muito ou pouco medo são extremos que não devem ser seguidos. Todo radicalismo é inconsequente e não é bom. Isso se prova com histórias de líderes radicais, que por medo, acabaram se atraplhando e pela consequencia de não saber lidar com seus sentimentos acabou por matar pessoas e a si próprios. O certo é fazer seu bolo com a receita certa, ou seja, nem doce demais, nem doce de menos.

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